sábado, 1 de fevereiro de 2014

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Meu tornozelo doía muito, era uma dor cortante eu tinha vontade de gritar. Sentei-me arrumando a minha blusa e limpando as lágrimas em meu rosto. Nick estáva de pé, o rosto dele não estáva muito machucado, só tinha um pequeno inchado logo abaixo do olho direito.


–– Selly me desculpa. – ele veio em minha direção e se abaixou ao meu lado me apoiando nele.


–– Não tenho do que te desculpar. Tenho que agradecer. – o abracei com força, foi mais um impulso. – Se você não tivesse chegado... – eu não consegui continuar a frase.


–– Se eu não tivesse te deixado eu estária aqui desde o começo. – ele enxugou minhas lágrimas. – Você está bem?


–– Meu tornozelo, está doendo. – ele pegou no meu tornozelo o que me fez gemer de dor.


–– Acho que não está quebrado. – ele foi até onde minha blusa de frio estáva jogada e a pegou. – Eu vou te levar para o hospital.


Eu não tive tempo nem de pensar quando o senti me levantar do chão me pegando no colo, senti meu rosto arder, ele me apertou contra o seu peito, senti-me tão segura nos braços dele.


Saímos pelos fundos da escola para não chamar a atenção de ninguém, ele caminhou comigo em seus braços até um carro preto, o tal carro que as garotas falavam só podia ser esse, um porsche. A pintura preta reluzia com a luz fraca do sol que entrava pelas nuvens carregadas. Eu nunca pensei que andaria em um carro como esse.


Ele me colocou no chão para abrir a porta do carro. Sentei-me no banco do passageiro com a ajuda dele, meu tornozelo doía muito. Não demorou muito ele abriu a porta do lado do motorista e entrou.


–– O meu material. – lembrei-me de minhas coisas que ainda estávam na sala.
–– Fica ai dentro do carro, eu vou pegar. – ele fechou a porta e depois a abriu novamente. – Trava a porta.
–– Okay.


Não demorou muito ele voltou e colocou os meus matérias e os dele no banco de trás do carro, entrando no mesmo em seguida.


–– Eles não ti fizeram nada, não é? – ele disse apertando o volante com força.


–– Não. Você chegou a tempo. – eu agradeci mentalmente.


Nick não respondeu nada, apenas pisou fundo no acelerador. Aquele carro não andava, praticamente voava sobre o asfalto.


–– Nick você precisa me prometer que não vai contar isso para ninguém. – eu disse o olhando.


–– Como não? Olha o seu estádo, eles precisam pagar.


–– Nick eu não quero fazer a minha mãe passar por isso, ela não pode saber. Prometa-me que não vai contar.


–– Eu não sei...


–– Por favor.


–– Tudo bem, eu não vou contar. – ele suspirou. – Mais como vai explicar a sua perna?


–– Eu vou dizer que caí. – ele freou o carro no semáforo.


–– E enquanto a isso? – ele apontou para as marcas roxas em meu braço. – Vai dizer o que?


–– Que foi por causa da queda. – olhei para os meus braços, tinha alguns pontos roxos ali.


–– Aquele filho da mãe. – ele praguejou enquanto acelerou o carro.




Creditos Dany

Gattonas Sem Comentarios, Sem Fic ;)

2 comentários:

  1. Vc so posta um por dia ! Greve de comentarios !

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  2. Postei o que eu tava devendo, e so um por dia, num tenho muitos comentarios. :(

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