terça-feira, 29 de abril de 2014

Capitulo - 48 II Temporada

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–– Você já vai saber. – ele sorriu olhando pela janela. O assassino profissional com certeza havia chegado.

Ouvi alguém bater de leve na porta, Nick caminhou até lá e a abriu. Um senhor entrou no quarto, ele segurava uma maleta de couro e usava um terno. Parecia ser um simpático velhinho, devia ser algo para disfarçar o seu verdadeiro trabalho.

–– É ela. – Nick apontou para mim. – Eu vou sair. – Nick saiu do quarto e me deixou sozinha com o velhinho.

–– Tudo bem, querida, não vai doer nada. – ele disse vindo em minha direção, enquanto abria a maleta. Fechei meus olhos, só sentir a dor já seria o suficiente, eu não precisava vê-lo empunhando a arma e depois, ver o sangue se espalhar por minha roupa. Era melhor morrer sem detalhes.

Abri os olhos quando senti uma liga sendo amarrado no meu braço. Encarei o senhor que tirava uma agulha da maleta, em seguida, ele segurou meu braço e procurou por uma veia. Vi a agulha entrar lentamente no meu braço e, em seguida, começar a encher com o meu sangue. Quando o senhor terminou, ele guardou a amostra em sua maleta e jogou a agulha no lixo do meu quarto mesmo.

–– Prontinho. – ele disse sorridente, não consegui retribuir o sorriso, mesmo estando aliviada por não ter tomado um tiro. Nesse momento, me senti uma idiota ao pensar que aquele senhor era um assassino profissional.

O senhor saiu deixando-me sozinha no quarto, joguei o meu corpo para o lado deitando parcialmente na cama. Fiquei por minutos encarando a porta, eu podia ver as sombras se movimentando em frente ao meu quarto, escutava a voz do Nicholas bem longe e também escutava a voz do senhor que acabara de sair do meu quarto. Fechei meus olhos para pensar melhor, não percebi que acabei dormindo, mesmo naquela posição incômoda.

(...)

Perdi totalmente a noção do tempo. Quando abri meus olhos novamente, o quarto estava escuro. A única luz que iluminava o ambiente era a luz da lua que entrava pela varanda. Olhei para o relógio no criado-mudo, que marcava 21h30min.

Levantei-me da cama com um pouco de dificuldade, fiquei aliviada por já poder andar sozinha, embora ainda sentisse o corpo doído e a cabeça, latejando. Tirei o casaco e o joguei no chão do quarto, enquanto eu caminhava para o banheiro do meu quarto e despia todas as peças de roupas que eu usava.

Meu corpo relaxou quando a água quente do chuveiro caiu sobre minha pele, era como se toda aquela confusão estivesse sendo lavada e corresse em direção ao ralo. Tomei um susto quando me olhei no espelho, meus olhos estavam vermelhos e meu rosto, um pouco inchado devido ao choro.

Coloquei a calça do meu moletom e uma regata leve, me joguei na cama e percebi que eu estava com fome. Resolvi descer para comer algo, mas não consegui sair do quarto, a porta estava trancada, tentei abrir, mas nada adiantou. Bati na porta com força e gritei para que alguém abrisse, mas minha única resposta foi o silêncio.

Sentei-me na cama abraçando minhas pernas. Nick havia me trancado no quarto para que eu não saísse. Ele tinha sido muito brando comigo, era óbvio que ele faria algo mais tarde. Mas eu ainda não entendia o porquê daquele senhor ter vindo coletar o meu sangue.

Depois de meia hora sentada na mesma posição e estar quase desmaiando de fome, deitei-me virada para a porta, encarando a mesma como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Meus cabelos molhados estavam espalhados na cama, quase secando. Isso era uma prova de que eu já estava ali há muito tempo. Olhei o relógio, 23h 48min.

Eu já estava pegando no sono mais uma vez quando escutei passos, abri os olhos a tempo de ver a porta ser aberta. A luz do corredor refletiu em meu rosto fazendo-me cerrar os olhos.

–– Trouxe algo para você comer. – Nick disse entrando no meu quarto. Ele colocou a bandeja em cima de um móvel e fechou a porta novamente. – Deve estar com fome. – eu permaneci deitada, encarando-o.

–– Por que você me trancou? – eu disse simplesmente. – Sabia que eu estou quase morrendo? – eu aumentei um pouco só pra ver se ele sofria um pouco.

–– Desculpe-me por isso. – eu não sentia mais aquela raiva na voz dele, era quase como se nada tivesse acontecido. – Acho melhor você sentar para comer. – sentei-me na cama com certa dificuldade, enquanto ele trouxe a bandeja para mim.

Nick colocou a bandeja de comida na minha frente e, mesmo estando morrendo de fome, eu não ataquei a comida. Comi devagar e delicadamente, seja o que for que ele estivesse fazendo, eu não queria dar nenhum gostinho para ele. Tomei um copo de suco de morango e então, eu estava satisfeita.

Sem falar uma palavra, Nick tirou a bandeja da minha frente e saiu do quarto. Corri até a porta, mas ele já havia a fechado. Bati na porta desesperadamente.

–– Nick! – eu gritava. – Me tira daqui, caramba! Isso não tem graça.


(...)

Tamos Chegando a Reta Final Últimos Capitulos


Comenetem

Beijonas


Creditos Danny

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Capitulo - 47 II Temporada

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–– Nick... – nossa, eu realmente estava mal, parecia que estava dopada ou algo do tipo.

–– Quer me explicar? – ele entrou no quarto batendo a porta com força, nesse momento, senti alguém se mexer ao meu lado. Sentei-me na cama rapidamente e olhei para o meu lado, quase cai para trás, parecia que era mentira. Do meu lado na cama estava Jack, deitado, seminu. – É isso que você faz quando eu saio?

–– Nick, eu... – era difícil pensar, imagina só como estava sendo terrível falar. – Não sei o que está acontecendo.

–– Pois eu sei. – eu podia sentir a raiva na voz dele. – Você transou com o homem mais desprezível da face da Terra.

–– Ah, bom dia, Nicholas. – Jack disse levantando-se da cama e colocando as calças, como se tudo aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

–– Bom dia o caralho, eu vou matar você! – Nick foi em direção a Jack e o empurrou com força contra a parede. – Como você pode ter tocado nela?

–– Ao contrário de você, não foi à força e ela gostou muito. – Nick deu um soco no rosto de Jack, o que fez com que ele caísse no chão. – A verdade dói, não é?

–– CALA A BOCA. – eu não tinha reação nenhuma, mas eu pude sentir quando as lágrimas desceram por meu rosto. Será que eu tinha mesmo ido para a cama com ele? Não era possível, eu sei que, mesmo bêbada, eu não trairia o Nick, mesmo que ele fizesse isso comigo.

–– Nick, eu não fiz nada... – eu tentei me levantar da cama enrolada nos lençóis, mas fui ao chão, minhas pernas não me obedeciam.

–– E como você explica essa cena? – ele me olhou de cima, eu podia ver o desprezo nos olhos dele. – Olha só para você! – olhei para mim mesma, estava de roupas íntimas, uma lingerie preta com detalhes vermelhos. Eu segurava o lençol fino na frente do meu corpo.

–– Eu não me lembro... – era terrível aquela sensação de que haviam apagado a sua memória. – Por favor, eu não fiz nada, acredite em mim. – tentei ficar de pé mais uma vez, mas não consegui.

–– Fez sim! – Jack riu levantando-se do chão. – Fez muito bem, eu diria. – nesse momento, eu pensei que Nick ia matá-lo, eu vi os punhos cerrando-se de raiva, o vi tremer de puro ódio.

–– SAI DA MINHA CASA, JACK! – Nick tentou dizer calmamente. – Eu admitia tudo, você querer a minha empresa, você querer a minha casa, você querer a minha vida, mas ela não.

–– Na verdade, eu só a queria mesmo. E como foi bom, sobrinho. – senti uma dor cortar meu peito, eu não conseguia parar as lágrimas, sentia-me suja tendo ido para cama com ele.

–– Saia agora! Antes que eu seja preso por te matar! – eu permaneci no chão ao lado da cama, sentada como uma vagabunda que espera a sua sentença. – Eu vou me acertar com ela. – eu senti o tom de ameaça na voz dele. – E você, não pense que eu vou me esquecer. Porque eu não vou. Você vai preferir a morte, eu juro. – ele disse olhando diretamente para Jack, os dois encaram-se friamente por segundos, era uma guerra em silêncio.

–– Faça o melhor. – Jack pegou o resto das suas roupas e saiu do quarto batendo a porta com força.


(...)


Pareceu uma eternidade o tempo que ele ficou de pé encarando a porta pela qual Jack havia saído. Depois ele voltou-se para mim e me encarou daquela maneira fria, senti-me o pior ser do universo.

Nick caminhou lentamente até mim, instintivamente encolhi-me contra a cama apertando o lençol contra o meu peito, as lágrimas ainda rolando. Não posso negar que tinha medo do que ele me faria, com certeza ele queria ferir muito mais a mim do que ao tio.

Nick abaixou-se à minha frente ficando no mesmo nível que eu, encarei seus olhos, eu sabia que provavelmente ele ia me jogar para fora da casa dele, eu nunca mais o veria.

–– Nick, eu... – minha voz era fraca.

–– Cala a boca. – parei de falar no mesmo momento. Ele era infinitamente mais forte do que eu, com certeza, eu não poderia fazer nada contra ele. Ele levou a mão até o meu rosto e segurou em meu maxilar me fazendo encará-lo.

–– Nick, eu não fui para cama com ele... – isso era mais uma súplica por piedade do que uma explicação. – Ele me deu alguma coisa, eu não me lembro, mas eu sei que não dormi com ele, por favor... – eu dizia em meio ao choro.

–– Fica em pé! – ele mandou, levantando-se.

–– Eu não posso... Não consigo. – eu não lembrava, mas eu tinha certeza que Jack tinha me dopado. Eu nunca iria para a cama com ele de livre e espontânea vontade, mesmo ele sendo um homem lindo, eu não transaria com ele só por diversão, porque eu amava o Nick.

Nick segurou em meus braços e me fez ficar de pé, minhas pernas pareciam faltar, mas eu as sentia ali. Ele me segurou contra o seu corpo impedindo que eu caísse no chão. Assustei-me quando ele me colocou na cama e foi até o meu closet, pegou um casaco comprido e jogou na cama.

–– Veste isso. – puxei o lençol e coloquei o casaco, tudo isso com os olhos dele sobre mim.

–– O que vai fazer comigo? – eu perguntei enquanto ele pegava o celular e fazia uma ligação.

–– Sim, preciso que venha para cá agora mesmo. – ele fez uma pausa enquanto andava até a janela do meu quarto. – Sim, é um serviço para você. – ele olhou para mim. – Sim, dez minutos estão ótimos.

Enxuguei as lágrimas com dificuldade, minha respiração estava acelerada. Encarei meus pés. Eu esperava que, em dez minutos, entrasse pela porta do meu quarto um assassino profissional, que me mataria com um tiro à queima roupa e usaria um silenciador para que ninguém ouvisse o tiro. Nick assistiria tudo, o pagaria depois do “serviço” pronto e mandaria que ele desovasse o meu cadáver no rio Hudson. As lágrimas voltaram a cair depois daquele pensamento.

–– O que vai fazer comigo? – eu tornei a perguntar mesmo com medo da resposta.


Comentem Beijonas

Creditos Danny

domingo, 27 de abril de 2014

Capitulo - 46 II Temporada *Maratona 3.3*

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 Terceira Pessoal On

–– Alô? – Nick atendeu ao telefone no banheiro do hotel de beira de estrada. Samantha estava deitada na cama esperando que ele terminasse o banho, queria ter ido com ele, mas o mesmo não quis.

–– Nicholas Jonas. – Nick reconheceu na hora a voz de seu pai, Paul. – Que idiotice é essa que você está fazendo? Fugindo de casa com essa vagabunda?

–– Ela não é vagabunda. – “Talvez um pouco”, Nick pensou. – Não vou voltar.

–– Se você não voltar eu vou te deserdar, você não vai ver nenhum centavo da sua herança, vai morrer na miséria. – Paul não seria capaz de fazer isso com o filho, mas essa era a única cartada que ainda tinha. – E é bom você deixar essa vagabunda por aí.

–– Você não tem coragem. – Nick queria fugir, mas não tinha a mínima intenção de viver na miséria. Começou a rir quando percebeu que estava sendo idiota, fugindo com uma vagabunda – como dissera seu pai – com apenas 16 anos.

–– Chamei o advogado, vou deixar tudo para o seu tio Jack. – Paul blefou.

–– Você não pode deixar tudo para aquele... – não terminou.

–– É só você voltar.

–– Tem razão, foi idiotice mesmo minha. Estou voltando.

–– Ótimo. Estamos te esperando.

Nick saiu do banheiro rápido, pegou suas coisas e jogou dentro da mala, Samantha o encarou sabendo do que se tratava.

–– Você vai voltar?

–– Sim. – ele respondeu frio.

–– Fica... Por mim. – ela disse chorosa.

–– Quando você vai entender que eu não te amo? – ele disse se soltando e fechando a mala em seguida.

–– Eu vou arrumar minhas coisas. – ela disse ignorando o que ele disse, enquanto enxugava as lágrimas.

–– Você não vai comigo. – ele disse abrindo a porta.

–– Como assim? – ela deixou a mala cair.

–– Isso que você escutou. – ele apertou a maçaneta da porta, sentia-se mal de deixá-la ali, mas ele tinha que a desiludir totalmente. – Adeus.

Samatha ficou ali naquele hotel de beira de estrada chorando por horas, até que tomou forças e voltou para casa.

Paul tirou Nick da escola e o mandou para um colégio público bem longe do antigo colégio particular. Foi na nova escola que ele conheceu Selena e tinha aceitado a estúpida ideia do amigo de apostar uma conquista com a garota.”


.:Terceira pessoa narrando OFF:.

(...)

Abri meus olhos lentamente, mas tudo estava embaçado. Eu só conseguia ver uns borrões à minha frente, fechei meus olhos novamente tentando fazer minha visão entrar em foco. Novamente abri os olhos, dessa vez, consegui ver a parede do meu quarto nitidamente, do lado, a porta aberta mostrando o corredor.

Minha cabeça parecia que ia explodir, meu corpo estava cansado, era uma sensação parecida como a de quando acordei no hospital, mas eu sabia que estava assim por causa da bebedeira da noite anterior.

Forcei minha mente a me lembrar de alguma coisa, mas tudo o que eu me lembrava era de ter bebido bastante no bar, depois ter vindo para casa com Samantha e bebido mais e... Tinha mais alguma coisa que eu não conseguia lembrar... Uma pessoa... Minha cabeça doeu.

Fechei os olhos de novo, na tentativa de clarear a mente. Isso que dá beber tanto sem nunca ter bebido nada antes. Não sei o que deu em mim, eu odeio bebida e, de repente, lá estava eu dançando bêbada.

–– O QUE DIABOS É ISSO?! – abri meus olhos rapidamente focando Nick parado na porta do meu quarto, eu não entendia porque ele tinha o rosto tão transtornado de raiva.



Comentem Beijonas


Creditos Danny

Capitulo - 45 II Temporada *Maratona 3.2*

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No andar de baixo, Samantha  eliminava as evidências de qualquer bebedeira. Limpou a bebida que havia caído no chão e organizou as almofadas. Os empregados não estavam na casa, como era domingo, todos estavam no seu dia de folga.

Samantha se sentou no sofá segurando os cascos das duas garrafas e uma lágrima escorreu por seu rosto ao se lembrar do que havia a feito participar daquilo tudo. Uma única palavra, vingança. Queria do fundo da alma se vingar dele, se vingar de Nicholas Jonas. O homem que a tinha feito sofrer, e, mesmo assim, ainda sentia algo por ele.

Durante todo o tempo, havia escondido seus sentimentos, escondido todo aquele ódio e amor reprimido.

Havia mudado tudo em si, e, quando ele a viu de novo, nem sequer a reconheceu. Pintou o cabelo preto de loiro e passou a agir como as peruas de New York. Conseguiu se casar com um dos melhores amigos de Nick para tudo ficar mais fácil, tudo isso com a ajuda de Jack.

–– Finalmente você vai pagar, nem que seja um pouco. – ela disse de forma amarga, enquanto voltava para o quarto.

“Nick e Samatha haviam se conhecido na escola particular em que ambos estudavam. À princípio, o Jonas nem sequer notou a presença da morena que o encarava durante o recreio, mas não pode ignorá-la quando a mesma o abordou na saída do colégio e lhe propôs algo que nenhum homem como ele negaria, sexo.

–– Você é louca. – ele dizia enquanto se vestia.

–– Não, eu só sei o que eu quero. – ela começou a se vestir também. – E é você. – beijou-o, mas o mesmo correspondeu friamente.

(...)

Nos meses seguintes, ambos continuaram a encontrar-se em segredo. Na escola, Nick parecia nem notar a presença da jovem que, a cada dia, suspirava mais apaixonada pelo jovem Jonas.

Depois de uma briga com seu pai, Nick resolveu que iria fugir de casa, iria para bem longe fazer o que quisesse da vida. Não precisaria ter que assumir nenhum negócio da família, se quisesse poderia se apaixonar e ter uma vida simples.

Ao saber o que ele faria, Samantha insistiu em ir junto. Ela mataria dois coelhos com uma cajadada só, se livraria da família insuportável e ficaria com Nick.

–– Eu te amo! – os dois adolescentes beijavam-se em cima do capô do carro. – Por isso, eu estou fugindo com você.

–– Samantha... Você ‘tá fugindo comigo porque não suporta a sua família. – Nick largou a moça e entrou no carro dando a partida, em seguida, a outra entrou no carro.

–– E você porque não quer assumir a empresa e ser como seu pai. – ela gargalhou. – Mas é sério, eu te amo.

–– ‘Tá... – ele nunca respondia aquela pergunta.


(...)



Tamos Chegando ao Fimm


Beijonas, Comentem


Creditos Danny


Capitulo - 44 II Temporada *Maratona 3.1*

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Selena puxou o braço levemente, mas Jack não soltou seu pulso. Ela admitia que estava com medo do que poderia fazer, pois não estava em seu estado normal e aqueles olhos profundos, encarando-a, a fazia desejar que ele a beijasse.

–– Dá o troco.

Foi a única coisa que Jack falou antes de puxar a mulher para si e selar seus lábios no dela. No começo, Selena resistiu, mas logo estava entregue aos lábios dele. Sentia culpa, mas, ao mesmo tempo, só queria curtir o momento. Não podia negar que, desde que o vira, tinha vontade de beijar os lábios dele. Amava Nick, isso ela tinha certeza, mas o momento a estava levando.

–– Não é certo. – ela o afastou, tomando ar para respirar, os lábios vermelhos.

–– Não é certo você ficar com outro, mas é certo ele ficar com outras? – ele tinha o incrível poder de persuadir qualquer um.

–– Voltei, queridos. – ela sacudia outra garrafa no ar. – Jack, faça as honras. – jogou a garrafa para Jack que a parou no ar, em seguida, a abriu e tomou um gole.

–– Sua vez. – ele praticamente fez com que Selena tomasse a bebida forçada. – Isso, toma tudo. – ele olhou para Ana e sorriu. – Parabéns.

–– Pelo quê? – Selly quis saber, tentando parar de beber o que Jack a forçava tomar.

–– Por nada. – ele sorriu. – Agora toma tudo.

–– Não... Eu não quero. – empurrou a garrafa da sua mão. Tentou ficar de pé, mas cambaleou e caiu, estava extremamente tonta, sentia-se extremamente mal. – Me solta, Jack.

–– Vamos, vou te levar para o seu quarto. – ele a segurou firme e, praticamente, arrastou-a escada acima.

–– SAMATHA! – ela gritou. – Não deixa ele me levar. – o teto começou a rodar. – samatha... – e tudo ficou escuro.

(...)

–– Jack, espera... – Samantha subiu atrás do homem. – O que você vai fazer? – ela perguntava desesperada, enquanto o homem jogava Selena na cama de casal e começava a despir as roupas da mesma.

–– ‘Tá desistindo agora? – Jack parou para encarar a loira à sua frente. – Esqueceu o que o Nicholas fez com você?

–– Não. – ela disse fria.

–– Porque ele esquece. Prova disso é que nem se lembra da sua cara. – Jack se virou e continuou a tirar as roupas da bela mulher, deixando-a somente com as roupas íntimas. – Nicholas, sempre um sortudo. – admirou.

–– Hey! – Samantha indignou-se. – Eu estou aqui, seu puto. – Jack foi até ela e a beijou. – Melhor assim.

–– Achei que ia ser mais fácil quando você me disse que esse casamento era falso, ia ser fácil ela deixá-lo. – Jack começou. – Mas, parece que, nada que ele faça faz ela o deixar... Então... Se conheço Nicholas, quando ele ver isso, vai pirar e vai enxotá-la daqui, assim como ele fez com você.

–– Aquele... – ela controlou o palavrão.

–– Limpe a sala. – ele mandou. – Vai valer a pena. – ele disse, vendo que ela não queria sair do quarto.

–– Eu queria ver a cara dele... – finalmente, Samantha assumia a sua verdadeira face. – Não aguentava mais me fazer de amiga dessa mosca morta.

–– Sai! – ele disse sério. – Arrume a sala antes que o Nick chegue.


Jack puxou as cobertas da cama e colocou a mulher seminua embaixo e depois a embrulhou parcialmente. Em seguida, começou despir as próprias roupas, olhando para a mulher inconsciente ao seu lado.


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Beijonas

Creditos Danny

sábado, 26 de abril de 2014

Capitulo - 43 II Temporada

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O bar estava completamente lotado, as pessoas se apertavam para ir até o balcão e pedir alguma bebida. Assim que chegamos, as prováveis amigas de Samantha gritaram de uma mesa acenando freneticamente para nós.

–– E aí, vadias! – Ana se jogou em uma das cadeiras. – Essa aqui é a minha amiga Selena, esposa do Nicholas Jonas.

–– Oi. – eu disse sentando-me ao lado de Samantha e de outra loira. – Está lotado hoje, não é?

–– Assim que é ótimo, já consegui o número de cinco. – ela sacudiu uns pequenos papéis nas mãos, provavelmente o número dos pretendentes. – Mas, com certeza, a minha noite de hoje é do ruivo ali. – ela acenou para um ruivo estonteante no balcão.

–– Você rapidinha como sempre, hein. – Samantha já tratou de tomar um enorme gole da bebida que estava na mesa. – Selly, essa assanhada é a Marie. – Marie fez um gesto de brinde para mim. – Essas são Jenny e Mariah.

–– AHHH! Eu amo essa música. – Jenny praticamente arrastou as outras para a pista de dança e começaram a dançar.

–– Elas são loucas assim mesmo. Quando quero extravasar, sempre saio com elas. – Samatha colocou um copo da bebida na minha frente. – Vá em frente.

–– Não costumo beber.

–– Ah, Selly, só hoje, é meu aniversário. – ela encheu seu copo. – Há uma primeira vez para tudo. Você mesma disse que hoje ia se divertir para valer.

–– Certo. – peguei o copo. – Mas sem excesso. – cheirei a bebida que tinha um aroma doce, e sorvi o seu conteúdo de uma vez só. A bebida desceu pela minha garganta como se fosse café morno, minha cabeça girou. – Isso não é forte?

–– Não. É até meio fraca.

–– Eu quero dançar, faz tempo que eu não me divirto, faz tempo que eu não... Danço. – a bebida parecia que já estava fazendo efeito, eu tinha um pouco de dificuldade para formular uma frase. Sempre fui fraca para bebida.


(...)


.: Terceira pessoa narrando ON:.

Samantha dançava na pista chamando a atenção de todos, Selena não ficava atrás, acompanhava a dança sensual da amiga. As duas já haviam bebido mais de cinco taças, e estavam para lá de alegres. Marie já havia ido embora do bar com o tal ruivo, Jenny se agarrava em um canto com um cara que havia conhecido. Já Mariah estavam entornando todas.

–– Vamos para casa? – Selena puxou Samantha pelo braço. – O motorista nos leva.

–– Só vou aceitar porque vamos continuar essa festinha por lá. – disse pegando a sua bolsa e despedindo-se desajeita das amigas.

As duas entraram sorrindo no carro, enquanto o motorista já guiava para a casa de Selena. Ambas conversavam animadamente sobre um assunto que o motorista não conseguia entender em meio às risadas que ambas disparavam.

–– ‘Tá... Libe-rado... – Selly disse com a voz embargada para o motorista, que se retirou.

–– Anda... Vamos cur-tir... – Samantha arrastou a amiga para dentro da mansão. – Tem... Alguma... Bebida por aqui?

–– Acho... – Selly se jogou no macio sofá. – No escritório... Do Nick. Olha... Lá!

Samatha foi aos tropeços até o escritório do Jonas e encontrou um armário cheio de bebidas, que a fez ter dificuldades de escolher. Por fim, pegou uma garrafa qualquer que nem mesmo conseguiu identificar.

–– AHÁ! – ela sacudiu a garrafa da frente da amiga que estava jogada no sofá. – Achei! – ela abriu a garrafa e tomou um grande gole direto do gargalo.

–– Hey! Deixa para mim... – Selly foi até Samantha e pegou a garrafa, tomando um gole também. – Aquele desgraçado... – lamentou. A bebida fazia com que ela falasse tudo sem pensar e mudar de assunto rapidamente. – Aquele desgraçado que eu amo.

–– Menina, mais atitude, pega ele e joga na parede. – ela tropeçou e caiu sobre o tapete macio e começou a gargalhar. – Ele não fez com você? Faz também.

–– Sou idiota. – a garrafa caiu das mãos de Selena, derramando no chão. – E masoquista. – começou a rir descontroladamente.

–– Me dá isso. – pegou a garrafa do chão e tomou mais um gole. – Às vezes eu tenho vontade de matar o Zac, é comum. Nada é per-feito...

–– E ainda tem... Aquele maldito tio gostoso. – ambas caíram na risada. Nem nos seus sonhos mais loucos, Selena pensou que ficaria com a língua tão solta assim.

–– Bota gostoso nisso, minha amiga. – Samantha levantou ainda com a garrafa na mão e jogou o cabelo para trás. – Eu faltava subir pelas paredes com ele... – mais uma gargalhada estridente. – Isso, Jack... Vai, Jack... – ela imitou, o que fez Selena sorrir, mesmo ficando meio que constrangida.

–– Estão falando de mim? – Samantha parou com os seus falsos gemidos e encarou a figura sexy parada na entrada da sala. – Conheci seu gemido lá de fora, Samantha.

–– Bom saber que não fui esquecida. – ela sorriu e tomou outro gole da bebida.

–– Festinha particular? – ele passou por Selena e se sentou no sofá.

–– O q-que está fazendo aqui? – Selena se jogou no outro sofá. – As... – olhou no relógio, mas não conseguiu identificar as horas. – Que horas são?

–– Seis da manhã. – ele soltou uma risada sexy. – Samantha está sendo uma péssima amizade para você.

–– Vai se ferrar! – ela colocou a garrafa na mesa de centro. – Escuta, Jack. Eu ‘tô muito louca hoje, então... – ela se aproximou do homem e se jogou por cima dele no sofá. – Relaxa.

–– Meu Deus, que isso... – Selena cobriu o rosto com o travesseiro para não ver o ardente beijo que os dois iniciaram. Mesmo sob efeito da bebida, começava a ficar com medo no que aquilo poderia dar. – Será que dá para vocês pararem? Não quero compactuar com isso. – tirou o travesseiro do rosto, ainda se deparando com os dois aos beijos.

–– Tem para você também, Selly. – Samantha se levantou de cima do homem e foi até a garrafa, tomando mais um gole, fazendo a garrafa secar. – Não é, Jack?

–– Sim. – ele olhou para Selena no outro sofá e lançou lhe aquele olhar sedutor combinado com o sorriso. – Vem cá. – ele bateu no sofá.

–– Vocês estão loucos. – Selena estava começando a achar Samantha uma tremenda louca.

–– Deixa de ser boba, Selly. – Samantha segurou no braço da amiga e a levou até o sofá onde Jack estava deitado. – Até parece que o Nick não ‘tá fazendo coisa pior.

–– Se o conheço, está fazendo a coisa pior. – ele sorriu segurando no pulso de Selly.

–– Eu vou pegar mais uma garrafa. – Samantha saiu cambaleando mais uma vez em direção ao escritório de Nick.


(...)


Tamos Quase chegando na reta final......


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Beijonas



Creditos Danny






sexta-feira, 25 de abril de 2014

Capitulo - 42 II Temporada + (6.6)

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(...)

Passei dois dias na casa de Demi, pois eu não quis mais incomodar e resolvi voltar para casa, mesmo ela insistindo que eu passasse o resto da semana. Durante os dois dia havia sido ótimo estar naquele ambiente familiar saudável, ao contrário do que eu estava acostumada.

Cheguei em casa cansada, tomei um banho e me joguei na minha cama ainda com os cabelos molhados e usando só o roupão. Nick ainda estava em Miami resolvendo negócios da empresa ou isso era o que ele dizia. Mas eu não duvidava nada que ele estivesse com alguma mulher.

–– ACORDA! – dei um pulo da cama. – HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!

–– Samantha? – eu ainda estava morrendo de sono. – Sua louca, por que não me chama como uma pessoa normal? – ela e suas manias de invadir o meu quarto, assustando-me.

–– Porque eu não sou normal. – ela sorriu abrindo o meu guarda-roupa.

–– Que ‘tá fazendo? – fui até ela.

–– Escolhendo algo bonito e muito sexy para você vestir. – ela jogou um vestido vermelho em cima da minha cama. – Este ano eu não vou ter festa, então vamos curtir noite adentro. Chamei mais umas amigas.

–– Que tipo de curtição?

–– A melhor possível. Hora de parar de se martirizar, hoje eu vou fazer você botar para quebrar. Chega dessa depressão minha amiga, hora de levantar e sacudir a poeira.

–– Sabe, você tem razão. – eu disse pegando umas joias na penteadeira. – Chega de sofrimento, não? EU CANSEI.

–– É ASSIM QUE SE FALA! – Samantha parecia já ter tomado umas doses a mais. – Agora anda. Arrume-se logo, enquanto eu vou dar uns telefonemas.

(...)

.: Nick narrando ON:.

Eu havia passado praticamente toda a semana em Miami. Adoraria estar ali para curtir as praias e as festas, mas, pelo contrário, eu estava ali para uma tediosa reunião com alguns acionistas da empresa. Uma parte começava a achar que eu não era bom o suficiente para cuidar do império do meu pai, os negócios não andavam muito bem no momento.

–– Depois que você assumiu a presidência, os negócios andam mal. – eu odiava aquele velho decrépito do Burns, ele adorava puxar o meu tapete. Quando eu tivesse tempo, eu mesmo compraria as ações dele, só para me ver livre daquela cara amarga.

–– O que você quer que eu faça? Estamos em crise mundial. – lógico que a culpa de uma queda no rendimento não era minha. – Não posso fazer o mercado financeiro inteiro sair desse buraco.

–– Nicholas tem razão, Burns, não pode jogar a culpa nele. O mercado está em crise. – Bill disse calmamente do outro lado da grande mesa. – Precisamos focar aqui no que interessa, sem jogar culpa em ninguém.

O resto da tarde foi um tédio, ficamos ali conversando sobre estratégias de reverter o caminho para onde a empresa seguia. Por fim, chegamos a uma conclusão simples e que, com certeza, daria certo.

No final da noite, eu estava no meu quarto de hotel sozinho. Puxei uma poltrona e me sentei apreciando a vista do mar, aquela visão me lembrava dela.

Pela milionésima vez, eu havia a magoado e ferido todos os sentimentos dela. Quando se tratava dela, eu parecia não ser humano. O remorso me esmagava toda noite que eu estava sozinho, toda noite que eu se lembrava do rosto dela e de como as lágrimas corriam por sua face. Sentia-me um ser frio e sem coração.

Doía-me saber que ela talvez nunca me perdoasse, que ela contava os dias para esse casamento de mentira acabasse e ela pudesse, finalmente, se ver livre de mim. E o que mais doía era que, mais uma vez, eu não ia superá-la, mais uma vez, eu iria me divertir com muitas sem realmente amar ninguém. Mais uma vez, eu transaria com várias a imaginando ali de bom grado, sem ser forçada.

Depois daquele dia – que eu nem gostava de nomear, porque fui muito mais do que estúpido –, eu tinha prometido que ia mudar que ia afastar aquele lado mau de mim, que ia tentar mudar as coisas. Mas ela estava cada dia mais distante, e, com o tempo, ambos ficamos distantes.

A cada dia, eu me sentia pior, esse não foi o tipo de homem que meu pai me ensinou a ser. Deixei-me levar pelo desejo e pelo orgulho, a cada vez que ela fugia mais eu a queria. Era doentio.

–– Senhor Nicholas! – um dos empregados do hotel me chamou. – Suas malas já estão no carro.

–– Obrigado.

.: Nick narrando OFF:.


(...)


Meninas coloquei o chat, pra quem quiser falar comigo sobre a capa da fic.

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Beijonas


Créditos Danny

Capitulo - 41 II Temporada + (5.6)

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Acordei na manhã seguinte de mau humor. Fui até o banheiro do meu quarto, tomei um banho quente e coloquei uma roupa de frio. Desde a noite passada nevava em NY.

Tomei o café da manhã sozinha, no fundo, eu achei melhor Nick não estar lá, evitaria um clima desconfortável entre nós.

–– Senhora. – Martha me chamou.

–– Oi, Martha. Bom dia. – eu não precisava descontar o meu mau humor em ninguém.

–– Bom dia, senhora. – ela sorriu. – O Sr. Nicholas deixou isso para a senhora. – ela entregou-me uma carta.

–– Obrigada. – peguei a carta das mãos delas.

–– Com licença.

Eu já havia acostumado com as pessoas daquela casa me chamando de senhora, cheguei a pedir diversas vezes para me chamarem pelo nome ou de você, mas não deu muito certo.

Respirei fundo e abri o envelope.

“Selena,

Tive que fazer uma viagem para Miami. A empresa não vai muito bem, pois os acionistas estão me pressionado. Volto em breve, aí conversaremos.”

Sim, eu fui embora antes que ele pudesse falar comigo. Por alguma razão, eu me sentia muito humilhada para ter qualquer conversa com quem quer que fosse.

(...)

Na manhã seguinte, acordei cedo, arrumei minhas malas e peguei o primeiro voo para New Jersey. Já fazia um bom tempo que eu não via Demi, então quis aproveitar aquela oportunidade para visitar a minha amiga em paz. Depois que ela teve o bebê, eu ainda não tinha tido tempo para ir visitá-la. Se ainda a conheço bem, deve estar querendo me matar.

Eu tinha ido ao casamento da Demi e do Joseph. Tinha sido uma cerimônia linda e eu realmente poderia dizer que naquele casamento tinha amor, ao contrário do frio casal de padrinhos, Nick e eu.

Será muito difícil, mas eu quero o antigo Nick de volta. Aquele Nick do colégio, mesmo que tenha sido fingindo, que cuidava de mim, que era engraçado... Depois de tudo que havia acontecido, resolvi parar de me culpar, parar de culpá-lo, parar de culpar qualquer um. Eu só queria aquele amor de volta... O meu amor.

–– Selly! – Demi veio correndo até mim, assim que eu desembarcava. – Ai, que saudades, amiga.

–– Pensei que você estaria querendo me matar. – eu desconfiei, enquanto entregava a minha mala para Ricardo, que a colocava no porta-malas do carro.

–– Que é isso, Selly. Não temos tempo para isso, a vida é curta para ficar remoendo o passado. – a frase da minha amiga me tocou no mais profundo do meu coração. De repente, aquilo me fez refletir. Se eu não tivesse me martirizando com o passado, talvez tudo tivesse sido diferente.

–– Cadê a sua filha? – eu estava ansiosa para ver a filha dos meus amigos, quem diria que aqueles dois do colégio estariam casados e com uma filha?

–– É menino, Selly. – Ricardo disse sorrindo freando no sinal. – O ultra-som tava errado.

–– A gente já tinha comprado tanta coisa rosa. – os dois sorriram. – Bem, tivemos que trocar a maioria.

–– Droga, eu te dei um berço rosa. – lamentei-me. – Quer que eu troque?

–– Não, eu dei um jeito nisso. – Ricardo parecia ter realizado o feito do século. – Chegamos.

Demi praticamente me puxou de dentro do carro, arrastando-me para dentro da sua mais nova casa de boneca. A nova casa era linda, era inteiramente pintada de amarelo e tinha um jardim gracioso na frente. O interior da casa era ricamente adornado, desde o mais simples até partes com um toque de luxo.

Subimos as escadas correndo e ela abriu uma porta levemente como que para não acordar alguém. Vi-a aproximar-se lentamente do berço azul – deduzi que Joseph realmente deu um jeito – e olhar carinhosamente para o bebê, que estava dormindo ali. Aproximei-me lentamente e espiei por cima do ombro de Demi, senti meus olhos se encherem de lágrimas. Lá estava ele, um dos bebês mais graciosos que eu já tinha visto, e era da minha amiga, nunca eu tinha imaginado isso.

–– Minha mãe ficou cuidando dele. – ao se referir ao filho, ela tinha tanto carinho emanando na voz. – O que foi,  Selly? – ela olhou para mim e me viu a ponto de chorar.

–– É que... – não contive, as lágrimas rolaram por minha face. – Ele é tão lindo.

–– Ai, Selly, nem sei como descrever. – ela se sentou na poltrona perto da janela. – É uma sensação indescritível, nunca pensei que ia amar tanto uma pessoa assim.

–– Imagino como é... – uma amargura se apossou da minha voz.

–– Por que essa cara?

–– É que acho que nunca vou ter isso. Essa felicidade, sabe? – olhei pela janela admirando a vizinhança. – Minha vida é uma bagunça, uma verdadeira farsa.

–– Percebi que essa coisa com Nick não era de verdade. – eu nunca poderia mentir para ela. – Mas eu sinto que ele te ama e digo o mesmo de você.

–– É... Amo. Mesmo depois de tudo, sou uma idiota mesmo.

–– Não é. Amar não é ser idiota. – ela suspirou. – Se você quiser, tenho certeza que pode fazer tudo dar certo. – ela se levantou e ficou ao meu lado. – Prometa-me que não vai desistir.


–– Eu prometo. – eu sorri e a abracei.


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Beijonas


Creditos Danny

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Novidade

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Proposta para vocês......

Preciso de uma nova capa para a próxima Fic, então pensei que poderia ser a arte de algumas das minhas leitoras. Vocês estariam disposta a fazer qualquer artes que vocês queiram.

Instrução:

Casais: Selena e Nick
            Miely e Lian
            Joseph e Demetria


Historia se passa no Época do Império, no tempo que os casamentos eram arranjados.



Aii e com vocês, Espero que vocês possam me ajudar.



Quando tiver Pronta vocês mandam pro meu E-mail: xandinhask300@hotmail.com.
                                                                    Assunto: Capa da Fic.

Capitulo - 40 II Temporada + (4.6)

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Seis meses depois.

(...)

Já havia se passado um ano desde que toda essa farsa tinha começado. Já havia um ano que Nick e eu fingíamos ser um casal feliz. Era o que todos pensavam que éramos um casal perfeito. Mas, quando saíamos da frente do público, todo aquele fingimento acabava.

Depois do que havia acontecido, os primeiros meses foram difíceis. Nick cumpriu o que ele havia prometido, ele não tocou mais em mim, aliás, ele mal se dirigia a mim. No começo, eu achava bom, eu não tinha que falar com ele, mas, com o tempo, algo começou a me incomodar. Com o tempo, eu fui percebendo que eu sentia falta dele e me odiei por isso.

Só podia ser algum tipo de praga, quanto mais ele parecia não gostar de mim, mais eu gostava dele. Isso estava me deixando louca. Todas as manhãs ele saia perfeitamente arrumado para o trabalho, e, quando eu sentia o cheiro daquele perfume, era como se eu tivesse que me amarrar à mesa do café da manhã.

Agora, eu só tinha Samantha e Zac como amigos na cidade. Minha mãe havia se mudado para Dallas para ficar mais próxima da família, afinal, eu não passava tanto tempo com ela em New York, então concordei que ela fosse morar com os nossos parentes. Depois de exaustivos meses de tratamento, ela conseguiu se curar da doença, e agora, apesar de tudo, eu podia respirar aliviada por isso.

–– Está viajando de novo? – Samantha me cutucou. – Ainda, por cima, no meio do almoço da empresa?

–– Isso está ficando frequente, não é? – ela sorriu.

Estávamos em um almoço da empresa, os tradicionais executivos e suas esposas trajavam trajes mais informais, já que era apenas um almoço de domingo. Nick e Zac estavam perto da churrasqueira conversando com alguns dos acionistas da empresa. Samantha e eu estávamos sentadas em uma mesa, eu bebia um suco e ela tomava uma bebida que eu tinha certeza que continha álcool.

–– Quer me contar? – tínhamos ficado tão amigas que ela sempre sabia quando algo estava me aborrecendo. – Aposto que o aborrecimento tem o sobrenome de Jonas. – ela sorriu.

–– É... – eu suspirei enquanto olhava para Nick. Ele estava tão bonito hoje.

–– Vai contar ou não? – ela tomou o resto de sua bebida.

–– É complicado. – apoiei minha cabeça na mesa.

–– Por acaso, você está mais apaixonada pelo Nick? – ela sorriu com a cara de espantada que fiz ao encará-la. Como sempre, ela tinha adivinhado mais uma vez.

–– Como você faz isso? Sempre acertando as coisas. – nós sorrimos. – É isso mesmo. – dei-me por vencida. – Acho que sinto falta dele, falta de ser amiga, ser amante. – eu sorri do que eu disse. – Mas acho que ele ta seguindo direitinho o que eu tinha pedido para ele.

–– E o que vai fazer?

–– Nada.

–– Não seja besta. – ela pegou outro copo da bandeja do garçom que passava por ali. – Escuta, esse casamento vai acabar em breve, e, se continuar assim, vai cada um para o seu lado, aí adeus, Nick para você.

–– Não vou conseguir.

–– Se ficar pensando assim, não vai mesmo... – Samantha parou de falar assim que Jack sentou-se na mesa, fazendo-nos companhia. De relance, vi Nick olhar em nossa direção, mas depois voltou a conversas com os amigos. Aparentemente, nem mais ciúmes de mim ele tinha.

–– Selena... Samantha. – ele nos cumprimentou.

–– Oi, Jack. – eu disse com um sorriso. Algo me fez querer fazer Nick sentir ciúmes. – Voltou de mais uma viagem?

–– Sim. Brasil é ótimo. – ele sorriu com aquele sorriso sexy.

–– Imagino. – eu sabia que não devia mexer com fogo, mas eu não estava me importando muito. Eu tinha perdido um pouco do medo de tudo.

–– Que tal se nos formos dançar? – ele estendeu a mão para mim.

–– Mas... Não tem ninguém dançando.

Meu celular vibrou, era uma mensagem de Samanta, que a tinha escrito discretamente ao nosso lado. “Quer outra chance melhor para fazer ciúmes no Nick? Aceita. Só tome cuidado.” Eu sorri.

–– Claro. – eu me levantei da mesa e Jack me levou até o centro do salão. – Não sou muito boa nesse estilo.

–– Eu te guio. – ele sorriu. Olhei disfarçadamente para Nick, ele encarava aquela cena, eu e Jack dançando.

Aos poucos, mais casais começaram a vir dançar também. Em pouco tempo, a pista estava lotada. Samantha dançava em um canto com Zac, dançavam de forma escandalosa, era um pouco constrangedor de ver.


–– Será que eu posso dançar com a minha mulher? – Nick nos interrompeu, sorri internamente por isso.


–– Você sempre estragando meu prazer. – os dois se encararam, Jack deu um sorriso cínico e saiu.

–– O que está tentando fazer? – Nick me apertou contra o seu corpo enquanto dançávamos, gostei daquela proximidade.

–– Dançando... – ele sorriu.

–– Você quis assim, lembra?

–– Ah, claro, depois que você pegou tudo que queria, eu perdi a graça. – não consegui me segurar, senti as lágrimas rolarem por minha face. Soltei-me de Nick e fui rápido para a varanda, não queria que ninguém me visse chorando.

(...)


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Beijonas 

Créditos Danny


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Capitulo - 39 II Temporada + (3.6)

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Quando eu vi os primeiros raios de sol entrar pela janela, levantei-me devagar, fui até o closet e peguei uma blusa de manga comprida e gola alta, peguei uma saia comprida e um sapato baixo. Corri até o quarto de visitas e tomei um banho no banheiro de lá.

Eu não conseguia fazer aquelas lágrimas pararem de descer dos meus olhos e aquela maldita dor no meu coração. Aquela cena sempre vinha na minha cabeça; isso me deixava angustiada.

Lavei o cabelo e esfreguei minha pele com força, eu queria tirar o cheiro dele de mim, parar de sentir o toque dele. Saí do banho e me olhei no espelho, meus olhos estavam inchados.

Vesti a roupa rápido e chamei um táxi, eu não queria ter que pedir para o motorista me levar em algum lugar, com certeza me encheria de perguntas. Fui para o único lugar que me ajudariam.

–– O que aconteceu, Selly? – Zac me questionou espantando, quando abriu a porta. – Você está bem?

–– ‘Tô sim. – tentei mentir, mas era óbvio que eu não estava bem. – A Samatha está?

–– Ela ‘tá lá em cima. – ele deu espaço para eu entrar.

–– Posso subir?

–– Claro, vai lá.

Subi as escadas o mais rápido que consegui, eu precisava falar com alguém, desabafar com alguém. Assim que entrei no quarto, Samatha vinha saindo do closet com um vestido na mão, ela me olhou e eu senti que ela sabia o que tinha acontecido.

–– O que aconteceu? – eu não consegui dizer uma palavra, apenas comecei a chorar descontroladamente. Samantha veio até mim e me abraçou como se quisesse dizer que estava ali para me ajudar. – Consegue contar agora?

–– S-Sim... – sentamo-nos na cama, respirei profundamente antes de começar. – Sabe, ontem... O Nick... – minha voz não saiu, era difícil falar daquilo sem me lembrar da cena. – Ele...

–– Nem precisa terminar,  Selly. – ela colocou a mão no meu ombro. – Acho que sei o que houve. – abracei-a com força, nesse momento eu precisava de ombro amigo, alguém com quem desabafar.

–– Eu não conseguir o fazer parar... – acho que nunca tinha chorado dessa maneira, e olha que já chorei muito.

–– Olha, Selena, sou sua amiga, mas você sabe que eu sou muito sincera. – ela partiu do abraço e sentou-se na cama, sentei de frente para ela. – Ele não tinha o direito de fazer isso e eu sei do que eu ‘tô falando porque isso já me aconteceu.

–– Já? – fiquei surpresa.

–– Quando eu casei com o Zac, eu não o amava, eu o odiava. Um dia, ele chegou em casa e me forçou. Odeio admitir, mas isso acontece em algumas famílias ricas; homens poderosos não gostam de receber não. – vi os olhos dela marejarem. – Acontece que eu não amava o Zac, mas eu não podia fazer nada. Mas você ama o Nick.

–– Não entendi... – eu estava confusa.

–– Eu estou dizendo que, se era inevitável, você devia ter aproveitado, não tentado fugir. – o que ela me disse foi como uma bofetada na cara, eu não queria ouvir aquilo, embora fosse verdade. – Desculpe-me se fui honesta, mas você tinha uma escolha.

–– Eu não consegui. Algo me travou. – abracei minhas pernas. – Não sei se ainda consigo olhar pra ele. – olhei para a parede. – Nem sei se consigo fazer isso de novo.

–– Eu sei como é, mas não é ruim, só foi de um jeito ruim. – ela pegou um porta-retratos que estava em cima do criado-mudo. Na foto, estavam Zac e ela abraçados, pareciam estar muito felizes. – Eu tentei de novo e deu certo. Agora, eu amo o meu marido e eu nem o amava antes. Imagine você que ama o Nick.

–– Talvez... Mas agora eu não posso. – joguei-me na cama encarando o teto.

–– Vem, vamos ao médico.

(...)

Nick me ligou o dia inteiro, mas eu ignorava todas as chamadas, eu não queria falar com ele. Ainda não estava pronta para isso. Provavelmente, assim que eu o visse, eu começaria a chorar ou, em um surto, tentaria matá-lo.

Samatha me levou a um médico e, pelo o que o médico disse, eu estava bem. Dei um nome falso, pois algo poderia ir parar na imprensa, e isso não era a melhor opção no momento.

–– Acha mesmo que pode ir para casa? –  Samantha me perguntou receosa na entrada de minha casa.

–– Sim, ele provavelmente não está em casa. – eu suspirei descendo do carro. – E, mesmo assim, eu teria que enfrentá-lo em algum momento. – eu me fazia de forte, mas, no fundo, eu tinha medo.

Caminhei lentamente até a porta da frente, parecia que eu estava caminhando para a forca. Na frente das escadas, havia um caminhão grande de mudanças, algumas das funcionárias da casa auxiliavam o pessoal da mudança.

–– O que está acontecendo? – perguntei a Martha, a governanta na casa.

–– O Senhor Jack vai se mudar. – senti alívio e angústia ao mesmo tempo. Sem o Jack lá, eu ficaria sozinha com o Nick.

Sem falar nada, entrei em casa e fui direto para o quarto, a cama estava perfeitamente arrumada. Não consegui me controlar; as lágrimas rolaram por meu rosto, assim que olhei aquele quarto. Respirei fundo e me controlei.

Fui rápido até o closet, peguei duas malas grandes e comecei a jogar minhas coisas ali dentro, queria arrumar tudo rápido e poder sair dali antes que ele chegasse. Nunca mais ele me veria, pois eu faria questão de nunca mais olhar na cara perfeita dele de novo.

Bem... Tenho que admitir que me odiava por, mesmo depois de tudo, ainda o amar. Que tipo de amor é esse que me consome desde o colegial? Que amor é esse que, mesmo sofrendo, eu não consigo apagá-lo? Mesmo sendo odiada, mesmo não sendo amada, eu ainda o amo com mais e mais força?

–– Você está indo embora? – Nick estava parado na porta do closet, me encarando enquanto eu jogava as minhas roupas de todo jeito dentro da mala. – A gente precisa conversar. – eu não me dei ao trabalho de responder. – Para, Selena! – ele fechou a minha mala, impedindo que eu jogasse mais alguma coisa ali.

–– O quê? Vai me obrigar a ficar aqui para fazer o que quiser?

–– Não... Por favor, me escuta!

–– Eu não quero escutar, não quero falar, não quero nem olhar pra você. Eu tenho nojo de você. – algumas lágrimas desceram por minha face, enquanto eu apertava com força o vestido em minhas mãos.

–– Por favor... Perdoa-me por tudo... Eu não queria, eu... – eu via que ele estava arrependido, cheguei até a ver que a culpa não era só dele, mas eu não conseguia parar de sentir nojo dele naquele momento.

–– Engraçado, não foi isso o que pareceu! – eu joguei o vestido no chão.

–– Eu te fiz mal e eu nunca vou me perdoar por isso. Eu fiquei fora de controle quando eu te vi tão linda! – ele colocou a mão no meu rosto, automaticamente, afastei a mão dele do contato com minha pele.

–– Fique longe de mim! – eu gritei.

–– Tem muita coisa em jogo aqui. – ele passou as mãos no cabelo nervoso. – Eu juro que nunca mais encosto um dedo em você. – ele respirou fundo. – Nunca mais. Jack vai se mudar, então, podemos ficar em quartos separados e você nem precisa olhar para mim, contanto que, em público, nada mude.

–– O dinheiro é tão importante para você? – eu o ataquei com aquelas palavras. Ele olhou-me com aqueles olhos penetrantes.

–– Não tem nada a ver com o dinheiro. – eu fiz menção de rir, mas me calei. – Eu não posso deixar tudo o que meu pai construiu para o parasita do meu tio.

–– Você não é tão diferente dele. – eu sentia uma dor, uma amargura dentro de mim.

–– Quando tudo isso terminar, você pode ficar com ele se quiser. – eu sabia que ele não falava isso sério.

–– Tudo bem, eu fico. – continuei a jogar as roupas dentro da mala. – Eu fico em outro quarto, pode ficar com esse.


(...)



Beijonas
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Creditos Danny

terça-feira, 22 de abril de 2014

Capitulo - 38 II Temporada

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Mais um pra vocês florzinhas. (2.6)


–– Nick...? – chamei-o, mas não tive resposta. – Nick, isso não tem graça. – eu esbarrei no sofá, enquanto andava pelo quarto.

Senti algo me agarrar por trás, o que me fez derrubar o copo de água no chão fazendo-o se partir em pedaços e a água molhou meus pés.

–– Me solta, Nick! – tentei me soltar dos braços dele.

–– Fica quieta. – a voz dele era autoritária.

Meus pés abandonaram o chão quando ele me ergueu, debati-me em seus braços com todas as minhas forças, mas parecia ser inútil.

Eu não conseguia vê-lo muito bem, só conseguia identificar os traços dele no meio da penumbra. Eu arranhava os braços dele na tentativa de me soltar, mas, mais uma vez, era inútil.

Pisei no pé dele com força, o que o fez me soltar, corri até a porta na tentativa de fugir, mas esta estava trancada. Fiquei em pânico. Naquele momento, eu consegui identificar o olhar dele, era um olhar de desejo.

Virei-me na tentativa de identificar algo no escuro. Eu não o vi mais. Ele estava jogando comigo, estava querendo me aterrorizar, me fazer pagar pelo o que eu tinha feito a ele. Aquela sensação era horrível, eu me sentia um bicho acuado esperando a hora em que o caçador me mataria.

Apoiando-me nos móveis, fui até a penteadeira pegar a chave reserva. Abri a gaveta desesperada e a revirei no escuro, procurando sentir a chave. Senti Nick empurrar meu corpo contra a penteadeira, me prendendo ali. Todo o ar parou de circular nos meus pulmões devido ao susto.

–– Está com medo? – ele me segurou pela cintura prensando meu corpo com o dele, em resposta eu só consegui acenar com a cabeça. – Você foi muito má. – ele sussurrou no meu ouvido.

Eu era uma presa e ele era o predador. Mesmo naquelas circunstâncias, eu sentia o meu corpo reagir ao dele, se arrepiar com o seu toque e a sua voz.

Os lábios dele pousaram sobre o meu pescoço, meio que por extinto, tentei recuar e me afastar dele.

–– Para... – eu o empurrava, mas parecia apenas que eu me apoiava nele.

–– Não! Eu quero você... – ele beijou meus lábios de forma possessiva.

Ele levantou meu corpo e me segurou em seus braços, me debati com força, mas Nick me apertou com mais força, não me deixando sair. Ele me jogou em cima da cama, recuei instantaneamente abaixando a camisola que tinha levantado pelo impacto contra a cama.

O corpo dele pousou sobre o meu, eu sabia o que viria a seguir e isso me deixou em desespero. Parte de mim desejava aquilo, mas outra parte queria lutar, e essa parte era mais forte. Eu não queria que minha virgindade fosse tomada daquela maneira. As lágrimas continuavam a escorrer por minha face, enquanto eu ainda me debatia contra o corpo dele.

–– Não lute contra mim. – Nick disse de forma autoritária. – Será pior...

Nesse momento, eu parei de me debater, meu cérebro parecia não conseguir assimilar o que estava acontecendo. Eu queria gritar e pedir por socorro, mas meu corpo não respondia.

As mãos dele invadiram minha camisola, o que me fez tentar me soltar de novo. Com todas as minhas forças, minha mão foi de encontro com a face dele, atingindo-o provavelmente de vermelho com a bofetada. Ele segurou meus pulsos firmemente em cima da minha cabeça, me deixando imobilizada.

–– Por favor, não... – fui calada pelos lábios dele sobre o meu de forma violenta, ele os sugava como se tivesse sede. Aos poucos, o beijo ficou mais calmo, até que ele abandonou meus lábios. – Para... – eu soluçava. – Você não e-entende.

As mãos dele percorriam o meu corpo de forma urgente, o que me deixava com medo e excitada ao mesmo tempo. Debati-me mais uma vez quando as mãos dele tocaram os meus seios.

Era inevitável lutar, tudo o que eu fazia não dava certo. Aos poucos, meu corpo ficou imóvel, minha mente parecia ter sido totalmente apagada, eu só sentia as lágrimas escorrerem por meu rosto e o peso do corpo dele sobre o meu.

Fechei os olhos com força quando eu soube que aquele momento estava chegando. Ele afastou minhas pernas com o joelho, e, em seguida, eu senti dor e o corpo dele se impulsionar sobre mim. Um grito de dor escapou dos meus lábios, fui calada por mais um beijo dele.

Eu havia acabado de perder minha virgindade daquela forma, tomada à força por ele. Certo que ele não deveria saber que eu ainda era virgem, mas isso não o dava o direito de me forçar dessa maneira.

O corpo dele dançava sobre o meu, eu podia escutar a respiração pesada dele em meu ouvido. Eu só queria que ele acabasse logo. Finalmente, ele atingiu o ápice deixando o corpo pesar sobre o meu. Ele tomou ar e saiu de cima de mim, me virei de lado ainda chorando e me encolhi.

Não só meu corpo doía, mas meu coração parecia sangrar. Era difícil respirar e as lágrimas não paravam de rolar por minha face. Nick deitou-se ao me lado e me puxou para perto dele, me abraçando de lado.

Ele parecia chorar pelo o que fez, mas, mesmo assim, eu sentia raiva dele. Eu sentia nojo do toque dele. Sentia-me mal, parecia que, a qualquer momento, eu não aguentaria mais.

Por fim, ele adormeceu ao meu lado ainda me abraçando. Eu permaneci lá, eu não dormi, eu apenas chorei e sofri ao me lembrar daquela cena.

(...)



Comentem Gattonas



Creditos Danny

Capitulo - 37 II Temporada

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Me desculpem não te postado esses dias, meu PC deu Problema, então to postando no trabalho.

Gente 6 capítulos to devendo?

Vou pagar assim: Posto o do dia + um capitulo que to devendo, ok?

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Capitulo do dia + Capitulo Devendo (1.6)


–– Selena! – Samatha veio até mim no intervalo entre o primeiro ato e o segundo. – Amei esse vestido, onde comprou?

–– Eu não sei, Nick me deu. – ela sorriu.

–– Eu forcei Zac me contar tudo.

–– Como assim?

–– Ele já sabe do que você fez. – ela ajeitou o cabelo. – Parece que a vagabunda terminou com ele e ficou com aquele “noivo”. – ela fez aspas com as mãos. – Ela foi esperta, o velho já ‘tá com o pé na cova.

–– Eu sabia que ele sabia. – eu ri da frase que eu tinha acabado de pronunciar. – Eu também o achei meio estranho.

–– ‘Tá mesmo. É algo no olhar. – ela olhou para onde Nick estava conversando com Zac.

–– Acho que sim... – suspirei. – Raiva? Ódio mortal?

–– Não... ‘Tá mais para... – Samantha foi interrompida por uma amiga que a cutucou no ombro. – Hey, quanto tempo. – ela estava quase para dizer o que era, que droga. Tive vontade de matar essa fulana. – Essa é a Selena Jonas, esposa do Nick.

–– Oi. Prazer. – a mulher loira me cumprimentou com um sorriso.

–– Prazer é meu. – tentei ser educada.

–– Amei o vestido. – ela me disse de forma simpática.

–– Obrigada. – nós três começamos a conversar, mas eu não podia deixar de notar o olhar de Nick sobre mim. Mesmo quando eu o olhava ele não desviava, continuava a me encarar por completo, desde a barra do vestido até o último fio de cabelo. Aquele olhar me deixava arrepiada.

–– Não e , Selly? – Samantha me cutucou.

–– Hã?! – as duas riram.

–– Parece que, pelo menos, um casal aqui ainda tem chama. – a outra brincou.

–– Eu e Zac ainda temos chama. – Samantha se fez de ofendida. – Vamos indo, o segundo ato vai começar.

Eu estava me dirigindo para o camarote quando senti Nick me segurar firme pela cintura, encarei-o e ele apenas riu.

(...)


A ópera finalmente terminou com o juiz de paz celebrando o casamento de Rosina com o conde. As pessoas começaram a se levantar de seus lugares e irem em direção a saída, fiz o mesmo, acompanhada por Nick.

–– Que tal irmos jantar? – Zac disse assim que nos encontramos.

–– Não, obrigado. – Nick se pronunciou. – Nós vamos para casa. – ele segurou em meu braço.

–– Tudo bem então, amanhã nos vemos no escritório. – Zac e Samantha se distanciaram e sumiram na multidão, não sei o porquê, mas eu tive vontade de correr atrás dos dois.

No caminho para casa, Nick permaneceu em silêncio, parecia pensar em algo. Diversas vezes tive vontade de quebrar o silêncio, mas algo me travava. Eu não queria mais permanecer sentindo aquela irritação ao estar perto dele, eu estava disposta a tentar ser amiga dele. Certo que eu nunca esqueceria o que aconteceu no final daquele baile, mas eu poderia, pelo menos, conviver amigavelmente até o fim desse casamento.

–– Então... – eu pensava em algo. – Como foi em Tóquio? – não, não pensei em algo melhor.

–– Foi muito bom. – ele me olhou. – Exceto por um telefonema. – eu tive a impressão que ele falava daquela ruiva.

–– Que pena. – ele sorriu de lado.

–– Nem tanto. – ele me olhou daquela forma fria.

Assim que chegamos em casa, todas as luzes estavam apagadas e os empregados já estavam dormindo. Jack provavelmente não estava em casa, já que o carro dele não estava na garagem. Fui para o quarto, enquanto Nick foi até a cozinha. Soltei o meu cabelo e fui até o banheiro tomar um banho e tirar a maquiagem.

Depois de tomar um bom banho, fui até o closet e coloquei uma camisola básica ( Morena), que ia até a altura do joelho. Eu queria algo confortável e que não chamasse de jeito nenhum a atenção do Nick.

Quando entrei de volta no quarto, Nick já estava lá e ainda usava o smoking, mas estava só com a blusa branca. A mesma estava aberta, também estava descalço. Ele estava encostado à parede de braços cruzados. Era uma visão extremamente sexy de se ver.

–– O que foi? – olhei para mim mesma para verificar que não tinha nada errado.

–– Nada. – ele parecia tenso. – Você pode pegar uma água para mim na cozinha?

–– Você não estava lá?

–– Eu esqueci.

–– Tudo bem, eu pego.

Eu saí do quarto e fui até a cozinha lentamente, abri a geladeira e coloquei água em um copo de vidro. Eu não sei o que estava acontecendo, mas meus sentidos estavam alerta, e eu sentia uma sensação estranha dentro de mim.

Não volte! Saia daí...

Uma voz veio na minha mente, olhei em volta da cozinha, eu estava sozinha. Isso me deu medo, será que essa casa era mal-assombrada? Eu ri da minha hipótese.

Peguei a água e voltei para o quarto. Assim que entrei, as luzes estavam apagadas. Tudo que iluminava o ambiente era a fraca luz que entrava pela varanda.



Beijonas Gattonas


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Creditos Danny

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Capitulo - 36 II Temporada

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Coloquei o vestido depois de ter tomado um banho demorado. Era um vestido lindo, era na cor preta e ajustado ao corpo, amei o desenho do mesmo. Prendi o meu cabelo em um penteado, deixando alguns fios de cabelo soltos.

–– Senhora. – uma das empregadas bateu na porta do meu quarto, entrando em seguida. – A limusine já veio lhe buscar.

–– Obrigada. – passei um perfume e desci.

Assim que entrei na limusine, sentei-me sem querer em cima de uma revista. Tomei um susto quando vi a capa, lá estava eu e, ao meu lado, Jack; foi na noite do evento de moda.

–– O Nick usou essa limusine? – perguntei ao motorista.

–– Sim, ele veio do aeroporto nela. – ótimo, com certeza ele viu isso e deixou aqui de propósito para eu saber que ele tinha visto. – Algum problema?

–– Não. – eu sorri falsamente.

–– Os convites estão aí atrás. – peguei um envelope preto que estava no outro banco.

Nick devia estar me preparando algo muito bom, esse tempo todo ele não falou comigo. Ele, com certeza, já devia saber da amante e agora essa revista. Preparei-me mentalmente pelo o que estava por vir.

A entrada do teatro estava lotada de fotógrafos, toda a fachada do teatro estava iluminada e as escadas cobertas por tapetes enormes e vermelhos.

Entreguei meu convite na entrada e me dirigi para o interior do local. As mulheres usavam vestidos de gala luxuosos, agradeci mentalmente por Nick ter me mandado esse vestido. Os homens usavam smokings, era um ambiente muito luxuoso.

–– Finalmente chegou. – Nick veio em minha direção, ele estava estonteantemente lindo, eu amava quando ele usava esses trajes sociais. – Pelo visto, o vestido ficou ótimo.

–– Obrigada. – eu estava confusa, ele estava agindo estranhamente.

–– Vamos para o nosso camarote, a ópera já vai começar.

Nick segurou em minha mão e me guiou até o nosso camarote. Havia cadeiras confortáveis e, ao longe, se podia ver o palco, onde seria a ópera. Logo embaixo do camarote, estendiam-se enormes filas que já eram preenchidas pelos convidados.

Nick sentou-se na primeira fileira do camarote, sentei-me ao seu lado em seguida. O meu sexto sentido me alertava que algo estava errado, mas eu não conseguia identificar o que era, parecia que uma venda nublava os meus sentidos.

Talvez aquela vagabunda tenha escolhido o Nick ao invés do noivo, esse seria um motivo plausível para o Nick aparentemente não saber do que eu fiz. Mas, se essa possibilidade fosse verdade, seria mais difícil do que eu pensei a fazer sair “do meu caminho”.

–– Aposto que ainda não tinha vindo na ópera. – o tom de voz de Nick era calmo.

–– Ainda não. – eu sorri, mas eu tinha um olhar desconfiado.

–– O que foi? – ele sorriu.

–– Nada.

–– Espero que Jack tenha te feito uma boa companhia. – há! Eu sabia.

–– Você viu aquela revista? – ele tinha ciúmes na voz.

–– Vi! – ele me encarou.

–– Ele apareceu no evento de moda.

–– E você achou muito ruim, não é? – ele usou sarcasmo.

–– Não. – eu sorri. – Pensei que ele fosse mais chato. – por algum motivo, eu queria irritá-lo. – Não se preocupe, Nick, eu não sou como você, seu tio não é meu amante.

Nick ficou calado depois do que eu disse, mas eu podia sentir uma aura estranha emanar do corpo dele. Era algo diferente, algo que fazia meus sentidos dizer para correr, ficar longe dele, mas eu não fiz, eu fiquei ali esperando pelo o que estava por vir.

A ópera tinha começado e se chamava “O Barbeiro de Sevilha”. No palco, o Conde Almaviva fazia uma serenata diante da janela da jovem Rosina. Ao contrário do que pensei, ópera não era tão chato assim e até era possível que fosse divertido.

(...)



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Beijonas


Creditos Danny.